A Verdade Sobre a Experiência de Kevin Durant no Nets | LeBron James & Steve Nash | MIND THE GAME

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A conversa começa relembrando a decisão de Kevin Durant de se juntar ao Brooklyn Nets no verão de 2019. LeBron James e JJ Redick ressaltam que a mudança deveria ser um recomeço após a lesão no tendão de Aquiles, unindo Durant a Kyrie Irving e a um núcleo jovem promissor. Eles observam como a cultura de desenvolvimento de jogadores de Kenny Atkinson foi imediatamente sacudida pelas expectativas de superestrelas e como a primeira temporada ativa de Durant foi adiada enquanto ele se recuperava. Quando Steve Nash foi contratado, os apresentadores notam que a hierarquia do vestiário se invertera: veteranos passaram a ter influência desproporcional, as táticas tornaram-se centradas nos astros e a identidade que os Nets vinham construindo há anos foi abandonada.

Em seguida, os anfitriões detalham o experimento do “Big Three” na temporada 2020-21 com James Harden. Em termos analíticos, ficam impressionados com um ataque que pontuou em ritmo histórico nos raros momentos em que Durant, Irving e Harden realmente dividiram a quadra, mas a discussão rapidamente se volta para durabilidade e coesão. A lesão no tendão de Harden, o tornozelo de Irving e a pouca profundidade do elenco forçaram Durant a assumir uma carga quase sobre-humana. LeBron enfatiza como o uso incessante desgasta até mesmo um dos maiores de todos os tempos, citando o arremesso do Jogo 7 — quando a ponta do pé de Durant tocou a linha contra Milwaukee — como prova de seu brilho e lembrete de quão tênue eram as margens.

Mandatos de vacinação e indecisão da diretoria dominam a recapitulação da temporada seguinte. A disponibilidade parcial de Irving, a frustração crescente de Harden e a preparação interminável de Ben Simmons são analisadas como sintomas de uma organização que nunca estabeleceu padrões inequívocos. JJ Redick frisa que Steve Nash ficou entre empoderar as estrelas e impor estrutura, dilema agravado pelas narrativas nas redes sociais que tratavam cada tropeço dos Nets como plebiscito sobre o treinador. LeBron acrescenta que, quando a liderança vacila, as distrações se multiplicam, citando a varrida dos Celtics na primeira rodada como resultado inevitável de um time sem rumo.

A conversa então se volta para as duas solicitações de troca de Durant. O podcast explica que pedir a demissão de Nash e Sean Marks sinalizou profunda desconfiança, mas a recusa da propriedade em ceder deixou todas as partes em limbo. Durant acabou se comprometendo novamente, mas a química fraturada ressurgiu no início de 2022-23, levando à saída de Nash e à promoção de Jacque Vaughn. Quando a polêmica antissemita de Irving gerou outra suspensão, o dominó caiu: Irving para Dallas, Durant para Phoenix. LeBron argumenta que Durant nunca se opôs à responsabilidade — ele simplesmente queria alinhamento e, quando Brooklyn não pôde oferecê-lo, ambos os lados aceitaram o inevitável.

O episódio termina reformulando a passagem de Durant pelos Nets como um alerta sobre talento que supera infraestrutura. Os anfitriões concordam que o Brooklyn apostou no poder das estrelas sem os mecanismos — comunicação transparente, planejamento médico, profundidade de rotação — necessários para sobreviver à volatilidade da NBA. Durant, afirmam eles, produziu em nível de elite sempre que esteve saudável, mas o caos ao redor diluiu seus anos de legado. “Mind The Game” conclui que a verdade sobre a experiência de Kevin Durant nos Nets não é fracasso, mas má gestão: uma franquia que interpretou mal o equilíbrio entre empoderamento e responsabilidade, enviando um dos maiores pontuadores da história a Phoenix em busca da estabilidade que nunca encontrou no Brooklyn

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