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Cozinhei o Peito de TODOS os Animais

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Max the Meat Guy

Este vídeo foi tendência na Estados Unidos, na Papua-Nova Guiné e na Canadá

O vídeo começa com Guga apresentando um experimento ambicioso: encontrar o corte equivalente ao peito (brisket) de vários animais e cozinhar todos exatamente da mesma forma para descobrir qual carne de peito reina no pit de churrasco.

Após uma rápida apresentação do elenco — boi, porco, cordeiro, cabrito, veado, alce e até um brisket de jacaré — ele explica que cada peça será aparada da mesma forma, temperada apenas com sal, pimenta-do-reino grossa e alho em pó, e depois defumada lenta e baixinho em lenha de carvalho até atingir a maciez ideal na sonda. Ao eliminar a complexidade de rubs e manter a temperatura constante em 250 °F (aprox. 120 °C), o criador garante que a única variável sejam os animais em si.

A preparação é meticulosa. As capas de gordura são niveladas para que cada brisket fique com cerca de meio centímetro de gordura, garantindo umidade e auto-regagem. As carnes são colocadas no defumador lado a lado, borrifadas a cada hora com uma mistura 50/50 de suco de maçã e água para evitar que a crosta resseque, e embrulhadas em papel-carne quando a temperatura interna entra no “stall”, por volta de 165 °F (74 °C). Guga explica ao público o fenômeno do stall, enfatizando paciência e consistência para que cada corte receba a mesma quantidade de fumaça e tempo de descanso.

Após cerca de dez horas, as temperaturas internas ultrapassam 200 °F (93 °C) e os briskets são retirados para descansar por uma hora dentro de um cooler. Na revelação, a crosta varia de um mogno no boi a um ébano mais escuro nas carnes de caça, mas todas passam no “bend test”, mostrando maciez uniforme. As fatias revelam distribuições de gordura distintas: o boi apresenta marmoreio intramuscular definido, o porco exibe uma faixa brilhante de gordura, enquanto veado e alce mostram fibras visivelmente mais magras e finas.

Um painel de degustação às cegas, composto por Guga, seu irmão e dois amigos, avalia cada brisket quanto à suculência, intensidade de sabor, defumação e maciez geral. O boi estabelece o padrão, entregando o sabor clássico de brisket e textura que derrete na boca. O porco surpreende com um perfil adocicado, lembrando presunto, que combina bem com a crosta apimentada. O cordeiro divide opiniões: sua profundidade herbácea é amada por alguns e educadamente deixada de lado por outros. O cabrito impressiona com um leve sabor de caça e bolsões de gordura macia, garantindo um honroso meio da tabela. Veado e alce tendem a ser mais secos, mas ganham pontos por notas terrosas marcantes que pedem um molho adocicado. O brisket de jacaré choca a todos; embora levemente elástico, absorve bem o sabor da fumaça e apresenta um toque único de “frutos do mar encontra ave” que alguns provadores colocam acima do cordeiro.

Com as pontuações somadas, o boi continua rei; o porco fica em segundo graças à doçura acessível; o cabrito desponta em terceiro como azarão; depois vêm cordeiro, jacaré, alce e veado. Guga conclui que, embora o brisket bovino tradicional ainda ofereça a experiência mais equilibrada, cozinheiros aventureiros não devem hesitar em experimentar: um bom preparo, tempero simples e defumação paciente podem transformar praticamente qualquer corte de peito em ouro do churrasco

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