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Weird Dreams

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Este vídeo foi tendência na Estados Unidos, na Canadá, na Papua-Nova Guiné e na Reino Unido

Vsauce destaca que, ao longo da vida, passamos cerca de seis anos sonhando, a maior parte durante a fase REM, quando o cérebro está quase tão ativo quanto quando estamos acordados. Nessa fase, o corpo se paralisa parcialmente para evitar que atuemos o que imaginamos, por isso os sonhos podem parecer vívidos, mas não se traduzem em movimentos reais. Michael analisa a teoria de que os sonhos servem para ensaiar situações de ameaça e consolidar memórias; embora nenhum dos dois fins esteja plenamente demonstrado, a pesquisa sugere que o processamento emocional e a fixação da memória se intensificam durante o REM.

O vídeo aprofunda a razão pela qual os sonhos são tão estranhos. Com as regiões responsáveis pela lógica e pelo pensamento crítico desativadas, aceitamos mudanças bruscas de cenário, personagens impossíveis ou leis físicas alteradas sem questioná-las. Essa mesma desativação explica por que é difícil saber que estamos sonhando e por que esquecemos rapidamente os conteúdos oníricos: as áreas que registram memória episódica trabalham a meio gás. Quando ocorre a “hipnagogia”, o estado de transição para o sono, surgem imagens ou sons aleatórios que muitas vezes se integram na narrativa do sonho.

O fenômeno do sonho lúcido aparece quando as áreas dedicadas à metacognição se reativam parcialmente. Ao nos darmos conta de que estamos sonhando, podemos dirigir a narrativa, voar ou refazer cenários; no entanto, Vsauce esclarece que o controle nunca é total e que acordar é frequente diante de emoções intensas. Alguns pesquisadores induzem sonhos lúcidos com sinais de luz ou som para estudar a consciência de dentro da experiência onírica.

Vsauce também aborda os pesadelos e os terrores noturnos, distinguindo-os pela fase do sono em que aparecem e pelo seu impacto fisiológico. Os pesadelos REM costumam ser narrativos e lembráveis, enquanto os terrores noturnos em NREM causam gritos, suor e taquicardia sem memória do episódio. Embora ambos possam estar ligados ao estresse, medicamentos ou febre, os pesadelos crônicos estão associados a distúrbios como o TEPT.

O vídeo encerra refletindo sobre a impossibilidade de compartilhar um sonho exatamente igual com outra pessoa; cada cérebro constrói seu próprio universo onírico a partir de memórias, medos e desejos. Mesmo assim, a ciência avança em direção a técnicas que registram padrões cerebrais para reconstruir imagens dos sonhos, um passo que poderia permitir 'espreitar' sonhos alheios no futuro. Enquanto isso, os sonhos continuam sendo um laboratório gratuito de imaginação, um lembrete noturno de que a realidade é maleável quando o cérebro conta histórias a si mesmo

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