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Presidente Ramaphosa dirige-se à nação sobre as acusações de Mkhwanazi

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SABC News

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O Presidente Cyril Ramaphosa iniciou sua mensagem televisionada reconhecendo a gravidade das acusações feitas por Mkhwanazi e assegurou ao país que qualquer indício de corrupção, abuso de poder ou interferência política será tratado com a máxima seriedade. Destacou que a integridade das instituições democráticas depende de uma resposta rápida, transparente e em conformidade com o arcabouço legal; por isso, os detalhes pertinentes já foram encaminhados ao Procurador-Geral e à Direção de Investigações Especiais para que atuem sem demora.

O mandatário enfatizou que a Presidência tem cooperado plenamente com os órgãos de controle e que não permitirá que dúvidas sobre a ética no Executivo permaneçam sem esclarecimento. Recordou que sua administração promulgou novas diretrizes sobre denúncias internas e proteção a denunciantes, acrescentando que o caso Mkhwanazi será o primeiro grande teste desses protocolos reforçados. Ramaphosa exortou todos os funcionários a fornecerem informações sob juramento, conclamando para que o interesse nacional prevaleça sobre qualquer lealdade pessoal ou partidária.

Quanto ao impacto político, defendeu que a solidez da governança não reside na ausência de controvérsias, mas na capacidade das instituições de investigá-las e corrigi-las. O Presidente advertiu que tentativas de instrumentalizar as acusações para desestabilizar o governo serão enfrentadas com a verdade e com fatos verificados, reiterando que o combate à corrupção é uma pedra angular de seu mandato.

Ramaphosa também abordou o clima social gerado pelas denúncias, pedindo calma à cidadania e aos mercados. Reconheceu a incerteza provocada por acusações de alto perfil, mas sublinhou que elas permitirão consolidar reformas em segurança, contratação pública e controle de gastos. Para demonstrar compromisso, anunciou que os relatórios provisórios da investigação serão tornados públicos assim que a lei o permitir, reforçando, desse modo, a confiança na transparência do processo.

Em sua mensagem final, o Presidente apelou à unidade nacional. Convidou a sociedade civil, o setor privado e os partidos de oposição a colaborar na busca pela verdade e na construção de um Estado mais íntegro e eficaz. Reiterou que o futuro da África do Sul depende de que cada cidadão rejeite a impunidade, insistindo em que a responsabilização não admite exceções — nem mesmo para o Chefe de Estado

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