Eu Explorei Além das Farlands de Minecraft

Wemmbu

Este vídeo foi tendência na Canadá, na Papua-Nova Guiné, na Reino Unido, na Estados Unidos, na Áustria e na Austrália

O vídeo relata a aventura de seu criador ao deslocar-se milhões de blocos além do ponto onde normalmente aparecem as Farlands de Minecraft, uma formação provocada por erros de precisão em versões antigas do jogo. Após preparar um mundo específico na edição Beta 1.7.3 — a última com as Farlands originais —, o youtuber detalha as ferramentas e comandos necessários para se teletransportar rapidamente, já que caminhar ou usar trilhos exigiria meses reais de jogo. Uma vez ultrapassada a barreira dos 12.550.824 blocos, o terreno começa a se deformar com paredes verticais infinitas, vazios intermitentes e um desempenho do jogo que despenca.

À medida que adentra esse território corrompido, ele documenta como os chunk errors geram corredores estreitos e camadas de blocos flutuantes que colidem com o teto do mundo, dando origem a uma geografia surrealista que jamais se repete da mesma forma. O jogador demonstra que, apesar da instabilidade, ainda é possível interagir com baús, mobs e redstone, embora os hitboxes fiquem desalinhados e os sons sejam reproduzidos com atraso. Cada movimento com a Elytra ou com ender pearls revela novas formas fractais que, segundo ele explica, nascem da aritmética de 32 bits que a Mojang utilizava na época.

O criador decide ir ainda mais longe: configura um modificador de velocidade para se teletransportar até os 30 milhões de blocos, onde as coordenadas ultrapassam o limite permitido e o jogo entra em colapso. Nessa zona chamada “Stripe Lands”, a terra se transforma em faixas lisas que alternam materiais, e as entidades começam a se teletransportar de maneira errática. O vídeo ilustra como os cálculos de iluminação falham, mergulhando grandes áreas em penumbra absoluta enquanto outras piscam com luz diurna.

Por fim, a jornada deixa duas conclusões-chave. Primeiro, as Farlands representam um registro histórico da evolução de Minecraft e das limitações dos processadores da época. Segundo, as anomalias observadas além desse ponto confirmam que o motor de geração de mundos não estava preparado para lidar com números tão altos, provocando overflow e corrupção de memória. O autor encerra convidando o público a experimentar a aventura em cópias separadas do jogo, já que qualquer mundo salvo depois de ultrapassar as Farlands pode ficar permanentemente danificado

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