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Superman - Resenha do Filme

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Chris Stuckmann

Este vídeo foi tendência na Estados Unidos, na Papua-Nova Guiné e na Canadá

O crítico começa reconhecendo que Superman, de Richard Donner (1978), é o modelo para o cinema moderno de super-heróis. Ele recorda como o primeiro ato narra pacientemente a destruição de Krypton, a chegada do bebê Kal-El a Smallville e os anos formativos de Clark Kent, enfatizando que essa longa seção de origem continua épica, não arrastada, porque cria envolvimento emocional e faz o público investir no caráter íntegro de Clark. A fotografia em Smallville e o tema arrebatador de John Williams são destacados como ingredientes-chave que fazem o espectador “acreditar que um homem pode voar” antes mesmo de ele vestir a capa.

A atuação dupla de Christopher Reeve domina a discussão. O vídeo destaca como Reeve muda linguagem corporal, voz e até contato visual para separar o desajeitado repórter do Planeta Diário, Clark Kent, do confiante Superman, criando duas personas distintas sem recorrer a efeitos especiais. O crítico chama essa interpretação de a versão definitiva do Superman em live-action, observando que atores posteriores costumam copiar o modelo de Reeve. A Lois Lane de Margot Kidder, falante e veloz, é elogiada pela química com Reeve, especialmente durante a sequência de voo “Can You Read My Mind?”, que o crítico admite ser brega segundo padrões atuais, mas emocionalmente sincera.

O Lex Luthor de Gene Hackman recebe crédito por equilibrar ameaça e humor. O crítico aprecia o timing cômico de Hackman e as farpas trocadas com Otis, de Ned Beatty, reconhecendo ao mesmo tempo que a verdadeira ameaça — sequestrar mísseis nucleares para provocar um terremoto catastrófico na Costa Oeste — parece ousada para um blockbuster familiar do fim dos anos 1970. Ainda assim, ele admite que o plano de Luthor é mais cartunesco que as encarnações modernas às quais o público está habituado.

Os efeitos especiais despertam uma nostalgia respeitosa. As composições ópticas e o trabalho de cabos às vezes denunciam a idade, mas o crítico argumenta que mantêm charme por terem sido executados com habilidade e engenhosidade prática. A insistência de Donner em filmar cenas reais de helicóptero para o icônico resgate no terraço é citada como exemplo de por que certas sequências continuam empolgantes. A trilha sonora de John Williams é apontada como a arma secreta do filme; seu leitmotiv heroico não apenas eleva as cenas de ação, mas segue influenciando trilhas de super-heróis quatro décadas depois.

Na conclusão, o crítico destaca que Superman continua relevante porque aborda o personagem com otimismo sincero, sem ironia. Ele reconhece que os 143 minutos de duração incluem ritmo datado e alguns diálogos camp, mas acredita que o coração, as atuações e o amplo senso de maravilha superam essas falhas. Veredicto final: Superman (1978) é um clássico atemporal e obrigatório para qualquer fã de filmes de quadrinhos

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