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A Dolorosa Morte do Xbox

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The Act Man

Este vídeo foi tendência na Reino Unido, na Papua-Nova Guiné, na Estados Unidos e na Canadá

O vídeo traça a trajetória do Xbox desde a ascensão meteórica do Xbox 360 até a apatia atual que leva muitos analistas a questionar se o negócio de consoles da Microsoft está sangrando silenciosamente. Ele começa relembrando os anos de glória, quando Halo 2, Gears of War e o Xbox Live transformaram o 360 no centro social da sétima geração. O sucesso gerou confiança, mas também complacência — a Microsoft despejou dinheiro em acordos de DLC temporários e na aposta do Kinect em vez de cultivar novos estúdios internos. O fiasco de hardware conhecido como Red Ring of Death e o pacote caro e obrigatório com o Kinect corroeram a boa-vontade do público, enquanto a Sony se reorganizava para lançar um PlayStation 4 mais enxuto e focado no jogador.

O documentário então se aprofunda no desastroso anúncio do Xbox One em 2013. O público relembra como “TV, esportes e DRM sempre online” afastaram instantaneamente a base de fãs principal. A Microsoft recuou, demitiu Don Mattrick e colocou Phil Spencer para salvar a marca. Embora as iniciativas de Spencer — retrocompatibilidade, cross-play e a agressiva onda de aquisições de estúdios — tenham sido aplaudidas, o estrago permaneceu. O PlayStation 4 vendeu cerca de duas unidades para cada Xbox One, prendendo os parceiros third-party em campanhas de marketing favoráveis à Sony que marginalizaram ainda mais a presença do Xbox.

A atenção se volta para a geração atual e a estratégia do Game Pass. O vídeo elogia o valor da assinatura para o consumidor, mas questiona sua sustentabilidade: os orçamentos AAA sobem enquanto a mensalidade de US$ 9,99 permanece estática. Tropeços de alto perfil, como Redfall, a falta de exclusivos de peso em 2022 e atrasos recorrentes alimentam a narrativa de que o Xbox já não dita mais o ritmo da guerra dos consoles. Mesmo aquisições de manchete — Bethesda e Activision Blizzard — são apresentadas como manobras defensivas diante de um ecossistema agora mais dependente de PC, nuvem e apps para smart TVs do que do hardware Series X|S.

Profissionais da indústria entrevistados na peça argumentam que a Microsoft se prepara para abandonar os consoles tradicionais, citando a migração de títulos first-party para o Steam, os lançamentos simultâneos no PC e documentos judiciais vazados que mencionam um futuro exclusivamente na nuvem. Os segmentos finais justapõem clipes nostálgicos de LAN parties a posts recentes do Twitter do Xbox promovendo o Game Pass em dispositivos móveis, pintando uma imagem pungente de um gigante que se afasta do aparelho de sala que definiu sua identidade.

O vídeo conclui enfatizando que o Xbox não está morto, e sim em mutação. As vendas de hardware podem encolher, mas a loja Xbox, os padrões de controle e a infraestrutura de nuvem continuarão presentes em TVs Samsung, PCs e celulares. Para os fãs de longa data, porém, a transição soa como uma morte lenta e dolorosa da era dos consoles que eles um dia defenderam — um fim marcado menos por um clímax dramático do que por um esvaziamento gradual de exclusivos, prestígio cultural e, em última instância, relevância

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