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Chappell Roan - O Metrô (Videoclipe Oficial)

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Este vídeo foi tendência na Reino Unido, na Estados Unidos, na Canadá, na Malta, na Irlanda, na Papua-Nova Guiné, na Brasil, na França, na Paraguai, na Costa Rica, na Alemanha, na Áustria, na Austrália, na Espanha, na Porto Rico, na Argentina, na Chile, na México, na Peru, na Filipinas, na Equador, na Nova Zelândia, na Singapura, na Bélgica e na Portugal

O clipe começa com Chappell Roan esperando sozinha em uma plataforma cinza do metrô, enquanto os primeiros acordes criam uma atmosfera noturna e quase cinematográfica. A câmera acompanha seus passos com planos longos e próximos que destacam sua expressão vulnerável, situando o espectador em uma jornada emocional tão íntima quanto urbana. Assim que ela entra no vagão, a iluminação de néon — em tons rosa, azuis e verdes — banha a cena e reforça o contraste entre a frieza do ambiente subterrâneo e a calorosa nostalgia que descrevem os versos.

À medida que avança a primeira estrofe, aparecem passageiros que funcionam como projeções de lembranças: casais abraçados, músicos de rua e até mesmo um reflexo fugaz da própria artista nas janelas. Com cortes rápidos para flashbacks em que ela compartilha o mesmo vagão com uma ex-parceira, a narrativa audiovisual sublinha a impossibilidade de se desprender do que um dia foi vivido naquele espaço comum. Cada repetição do refrão coincide com o barulho do trem e com flashes de luz estroboscópica que intensificam a sensação de ansiedade e desejo de emergir à superfície.

O segundo ato do vídeo recorre a uma paleta mais escura e a planos fechados onde a voz de Roan se torna quase um sussurro. A câmera percorre corredores labirínticos e escadas rolantes vazias, metáfora da descida emocional à qual a cantora se refere na letra. A montagem alterna tomadas dela cantando com lágrimas contidas e microcenas de outros usuários do metrô que parecem viver seus próprios dramas anônimos, reforçando a ideia de solidão compartilhada.

No clímax, o vagão fica completamente vazio e o chão se cobre de recortes de jornais que giram ao redor de Chappell Roan como se fossem os restos de uma história já contada. Com a bateria em crescendo, a câmera se posiciona em contrapicado e a artista estende os braços em um gesto de libertação. O momento sugere que aceitar a dor é a única maneira de chegar à superfície.

O desfecho mostra o trem parando ao amanhecer; assim que as portas se abrem, a luz natural inunda a tela e a cantora sai sem olhar para trás. Essa transição do subterrâneo para a claridade simboliza o fechamento de um ciclo e a reafirmação da identidade, tema recorrente na obra de Chappell Roan. O resultado é um vídeo que funde pop sintético e narrativa visual com um estilo nostálgico dos anos 80, reforçando tanto o carisma vocal da artista quanto a temática de luto e renascimento que define 'The Subway'

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