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PENA QUE NÃO É O MEU CASO - Felipe Amorim (Web Clipe)

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Este vídeo foi tendência na Brasil

O web clipe de “PENA QUE NÃO É O MEU CASO”, de Felipe Amorim, começa apresentando o artista em um cenário urbano, com tons neon que refletem o universo pop–piseiro que o consolidou nas plataformas digitais. Logo nos primeiros segundos o vídeo cria a atmosfera de “sofrência descolada”: enquanto a batida contagiante entra em cena, Felipe surge navegando pelo celular e rindo de mensagens que lembram romances passados, dando o tom irônico da faixa — é sobre dor de amor, mas quem narra garante que está imune a ela.

No primeiro verso, o cantor descreve a situação de um ex-casal em que uma das partes ainda sofre, mas ele rebate com o bordão “pena que não é o meu caso”. A fotografia acompanha esse contraste entre saudade e autoconfiança: cenas intimistas em close se alternam com planos abertos de festa, cheios de luzes coloridas e dançarinos que reforçam o clima de superação. O enquadramento destaca detalhes como correntes, pulseiras e o figurino street, elementos que conectam Felipe Amorim ao público jovem que consome forró eletrônico e funk melody.

O refrão chega com produção musical pulsante — sanfona digital, percussão marcante e linhas de sintetizador — e é nesse momento que o vídeo explora cortes rápidos, transições de glitch e movimentos de câmera que parecem seguir o ritmo. O cantor interage direto com a lente, apontando o dedo em sincronia com a frase-chiclete, convidando o espectador a cantar junto. Essa estratégia audiovisual reforça a força viral da música, pensada para explodir em plataformas de short videos.

Na segunda parte, a narrativa faz um passeio por cenários noturnos: rua molhada de pós-chuva, estacionamento vazio iluminado por faróis e rooftop com vista para a cidade. Cada ambiente simboliza fases de quem já chorou por amor e agora celebra a própria liberdade. O roteiro utiliza figurantes que representam os “sofredores” — cabeças baixas e copo na mão — enquanto Felipe surge no plano oposto, sorrindo e dançando, subvertendo o estereótipo da fossa romântica.

O clipe se encerra com um drop instrumental que corta o áudio de forma abrupta, seguido de um take final em câmera lenta onde o protagonista se afasta de costas, celular em mãos, reforçando que segue em frente sem olhar pra trás. Nos segundos finais, aparecem créditos de produção e teasers de próximos lançamentos, estratégia para engajar a audiência e manter o buzz em torno do nome Felipe Amorim. O resultado é um vídeo dinâmico, repleto de elementos visuais modernos, que traduz a frase “pena que não é o meu caso” em autoestima dançante e conquista imediata nos charts.

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