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KLUB-WM = FLOP ⁉️ Resumo do torneio 🏆 | At Broski - O Show de Esportes

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At Broski - Die Sport Show

Este vídeo foi tendência na Alemanha e na Áustria

Em seu balanço, Broski classifica a Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2023, no Marrocos, como esportivamente sem brilho e economicamente decepcionante. O Real Madrid conquistou o título com a tranquilidade esperada, mas nem mesmo o espetáculo ofensivo de Vinícius Júnior, Valverde e Benzema conseguiu dar real protagonismo ao torneio. O Al-Hilal surpreendeu ao chegar à final, o Flamengo decepcionou como representante sul-americano e Al-Ahly, bem como o Wydad Casablanca, geraram apenas manchetes regionais. No geral, faltaram confrontos clássicos ou reviravoltas dramáticas, reduzindo a relevância esportiva entre os torcedores.

O apresentador critica a realização do torneio no início de fevereiro, em pleno meio da temporada das ligas europeias, o que gera pouquíssima atenção da mídia, sobretudo no continente. Em vez de estádios lotados em Rabat e Tânger, havia vários setores vazios — sinal claro da falta de entusiasmo dos adeptos, segundo Broski. Somam-se a isso horários de início desfavoráveis para telespectadores em mercados-chave e um marketing internacional fraco, fazendo a audiência ficar muito aquém dos níveis de uma Copa do Mundo ou da Liga dos Campeões.

Financeiramente, Broski não vê valor agregado na atual Copa do Mundo de Clubes. Os prêmios, na casa dos cinco milhões de euros para o campeão, são irrisórios para os grandes clubes, enquanto os custos de viagem e organização permanecem elevados. Patrocinadores também demonstram pouco interesse, pois o formato não oferece janelas exclusivas de TV nem uma narrativa global. Para equipes menores da Ásia ou da África, a participação até é lucrativa, mas a falta de competitividade diminui o apelo para o público neutro.

Broski lembra que o presidente da FIFA, Gianni Infantino, já reconheceu o problema de prestígio e planeja, a partir de 2025, um Mundial de Clubes ampliado, com 32 equipes. O YouTuber vê essa reconfiguração como a última tentativa de salvação: mais times da Europa e da América do Sul, uma janela de torneio no verão e um formato semelhante ao da Copa do Mundo deveriam valorizar o evento. Ao mesmo tempo, ele alerta que um calendário já superlotado, os limites físicos dos jogadores e um possível conflito de interesses com a Liga dos Campeões podem criar novos problemas.

Broski aborda ainda a dimensão político-esportiva. Para a FIFA, o torneio é um instrumento para gerar receitas e ampliar seu poder frente à UEFA. As federações europeias veem o Mundial de Clubes XXL com ceticismo, pois temem a diluição de suas próprias competições. O YouTuber prevê, portanto, um cabo-de-guerra por vagas, divisão de receitas e calendário, que dominará a pauta nos próximos anos.

Por fim, Broski chega a uma conclusão clara: no formato atual, o Mundial de Clubes é um fracasso. Sem reforma, melhor marketing e prêmios mais altos, continua sendo uma obrigação sem brilho, de que nem torcedores nem clubes realmente precisam. Só quando valor esportivo, incentivos financeiros e uma janela de datas coerente se alinharem é que o torneio poderá tornar-se um destaque global relevante. Até lá, o título da Liga dos Campeões permanece o verdadeiro parâmetro do futebol de clubes

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